"Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic"

domingo, junho 10, 2012

Purgástico: Bolsa de Valores


As bolsas de valores são instituições administradoras de mercados. No caso brasileiro, a BM&FBOVESPA S/A - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) é a principal bolsa de valores, administrando os mercados de Bolsa e de Balcão Organizado. A diferença entre esses mercados está nas regras de negociação estabelecidas para os ativos registrados em cada um deles. A BM&FBOVESPA também é responsável por administrar o mercado de bolsa de derivativos e de futuros (saiba mais sobre esse assunto na seção "O que é Bolsa de Mercadoria e Futuros").

As bolsas de valores são também os centros de negociação de valores mobiliários, que utilizam sistemas eletrônicos de negociação para efetuar compras e vendas desses valores. No Brasil, atualmente, as bolsas são organizadas sob a forma de sociedade por ações (S/A), reguladas e fiscalizadas pela CVM. As bolsas têm ampla autonomia para exercer seus poderes de auto-regulamentação sobre as corretoras de valores que nela operam. Todas as corretoras são registradas no Banco Central do Brasil e na CVM.

A principal função de uma bolsa de valores é proporcionar um ambiente transparente e líquido, adequado à realização de negócios com valores mobiliários. Somente através das corretoras, os investidores têm acesso aos sistemas de negociação para efetuarem suas transações de compra e venda desses valores.

Após o recente processo de desmutualização das bolsas de valores no Brasil, o direito de transacionar valores mobiliários em uma bolsa foi desvinculado da propriedade de ações. Anteriormente, apenas as corretoras proprietárias de títulos patrimoniais podiam negociar em Bolsa.

As companhias que têm ações negociadas nas bolsas são chamadas companhias "listadas". Para ter ações em bolsas, uma companhia deve ser aberta ou pública, o que não significa que pertença ao governo, e sim que o público em geral detém suas ações. A companhia deve, ainda, atender aos requisitos estabelecidos pela Lei das S.A. (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelas instruções da CVM, além de obedecer a uma série de normas e regras estabelecidas pelas próprias bolsas.

No passado, o Brasil chegou a ter nove bolsas de valores, mas atualmente a BM&FBOVESPA é a principal. A BM&FBOVESPA foi criada em maio de 2008 com a integração entre Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), tornando-se a maior bolsa da América Latina, a segunda das Américas e a terceira maior do mundo. Nela são negociados títulos e valores mobiliários, tais como: ações de companhias abertas, títulos privados de renda fixa, derivativos agropecuários (commodities), derivativos financeiros, entre outros valores mobiliários.

Funções das Bolsas de Valores

Os mercados de capitais são mais eficientes em países onde existem bolsas de valores bem estruturadas, transparentes e líquidas. Para que elas desempenhem suas funções, o ambiente de negócios do país tem que ser livre e as regras devem ser claras. Nestes contextos, as bolsas podem beneficiar todos os indivíduos da sociedade e não somente aqueles que detêm ações de companhias abertas. Veja, a seguir, quais são os benefícios gerados pelas bolsas de valores para a economia e a sociedade como um todo:
Levantando capital para negócios - As bolsas de valores fornecem um excelente ambiente para as companhias levantarem capital para expansão de suas atividades através da venda de ações, e outros valores mobiliários, ao público investidor.
Mobilizando poupanças em investimentos - Quando as pessoas investem suas poupanças em ações de companhias abertas, isto leva a uma alocação mais racional dos recursos da economia, porque os recursos - que, de outra forma, poderiam ter sido utilizados no consumo de bens e serviços ou mantidos em contas bancárias - são mobilizados e redirecionados para promover atividades que geram novos negócios, beneficiando vários setores da economia, tais como, agricultura, comércio e indústria, resultando num crescimento econômico mais forte e no aumento do nível de produtividade.
Facilitando o crescimento de companhias - Para uma companhia, as aquisições e/ou fusões de outras empresas são vistas como oportunidades de expansão da linha de produtos, aumento dos canais de distribuição, aumento de sua participação no mercado etc. As bolsas servem como um canal que as companhias utilizam para aumentar seus ativos e seu valor de mercado através da oferta de compra de ações de uma companhia por outra companhia. Esta é a forma mais simples e comum de uma companhia crescer através das aquisições ou fusões. Quando feitas em bolsas, as aquisições e fusões são mais transparentes e permitem uma maior valorização da companhia, pois as informações são mais divulgadas e há uma maior interação dos agentes envolvidos, tanto compradores quanto vendedores.
Redistribuindo a renda - Ao dar a oportunidade para uma grande variedade de pessoas adquirir ações de companhias abertas e, conseqüentemente, de torná-las sócias de negócios lucrativos, o mercado de capitais ajuda a reduzir a desigualdade da distribuição da renda de um país. Ambos os investidores - casuais e profissionais - , através do aumento de preço das ações e da distribuição de dividendos, têm a oportunidade de compartilhar os lucros nos negócios bem sucedidos feitos pelos administradores das companhias.
Aprimorando a Governança Corporativa - A demanda cada vez maior de novos acionistas, as regras cada vez mais rígidas do governo e das bolsas de valores têm levado as companhias a melhorar cada vez mais seus padrões de administração e eficiência. Conseqüentemente, é comum dizer que as companhias abertas são mais bem administradas que as companhias fechadas (companhias cujas ações não são negociadas publicamente e que geralmente pertencem aos fundadores, familiares ou herdeiros ou a um grupo pequeno de investidores). Os princípios de governança corporativa estão, cada vez mais, sendo aceitos e aprimorados.
Criando oportunidades de investimento para pequenos investidores - Diferentemente de outros empreendimentos que necessitam de grandes somas de capital, o investimento em ações é aberto para quaisquer indivíduos, sejam eles grandes ou pequenos investidores. Um pequeno investidor pode adquirir a quantidade de ações que está de acordo com sua capacidade financeira, tornando-se sócio minoritário (mesmo tendo participação percentual ínfima no capital da companhia), sem que tenha que ficar excluído do mercado de capitais apenas por ser pequeno. Desta forma, a bolsa de valores abre a possibilidade de uma fonte de renda adicional para pequenos poupadores.
Atuando como Termômetro da Economia - Na bolsa de valores, os preços das ações oscilam dependendo amplamente das forças do mercado e tendem a acompanhar o ritmo da economia, refletindo seus momentos de retração, estabilidade ou crescimento. Uma recessão, depressão, ou crise financeira pode eventualmente levar a uma queda (ou até mesmo uma quebra) do mercado. Desta forma, o movimento dos preços das ações das companhias e, de forma ampla, os índices de ações são um bom indicador das tendências da economia.
Ajudando no financiamento de projetos sociais - Os governos federal, estadual ou municipal podem contar com as bolsas de valores ao emprestar dinheiro para a iniciativa privada para financiar grandes projetos de infra-estrutura, tais como estradas, portos, saneamento básico ou empreendimentos imobiliários para camadas mais pobres da população. Geralmente, esses tipos de projetos necessitam de grande volume de recursos financeiros, que as empresas ou investidores não teriam condições de levantar sozinhas sem contar com a participação governamental. Os governos, para levantarem recursos, utilizam-se da emissão de títulos públicos. Esses títulos podem ser negociados nas bolsas de valores. O levantamento de recursos privados, por meio da emissão de títulos, elimina a necessidade (pelo menos no curto prazo) dos governos sobretaxarem seus cidadãos e, desta maneira, as bolsas de valores estão ajudando indiretamente no financiamento do desenvolvimento.



A bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam ações de capital aberto (públicas ou privadas) e outros instrumentos financeiros como opções e trabalhos.
Pode ser na forma de uma associação civil sem fins lucrativos, que mantém o local ou o sistema de negociação eletrônico adequado à realização de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, mas, o mais usual hoje em dia e que as Bolsas de Valores atuem como S/A`s visando lucro através de seus serviços. Seu patrimônio, no caso das associações civis, é representado por títulos pertencentes às sociedades corretoras que a compõem; no caso das S/A's este patrimônio é composto por ações. A bolsa deve preservar elevados padrões éticos de negociação, divulgando - com rapidez, amplitude e detalhes - as operações executadas.
Embora existam entidades que só operam com pregão eletrônico (como a norte-americana Nasdaq), em sua maioria as bolsas de valores dispõem de um pregão físico, onde são realizadas as negociações.
As bolsas têm o dever de repassar aos investidores (através de revistas, boletins e meios eletrônicos) informações sobre seus negócios diários, comunicados relevantes de empresas abertas, dados de mercado e tudo o mais que contribua para a transparência das operações. No Brasil, a atividade das bolsas é fiscalizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em Portugal a actividades das bolsas é fiscalizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
História: A Companhia Holandesa das Índias Orientais instituiu e comercializou as primeiras ações a serem colocadas em um estabelecimento financeiro, criando a primeira bolsa de valores, localizada em Amsterdã, em 1602.
Tradicionalmente os negócios aconteciam fisicamente no próprio recinto da bolsa: pregão viva-voz. Porém atualmente as transações são cada vez mais realizadas por meios eletrônicos em tempo real, onde são colocadas as ordens pelos compradores e vendedores: pregão eletrônico.
Características:
  • Os movimentos dos preços no mercado ou em uma seção do mercado são capturados através de índices chamados Índice de Bolsa de Valores.
  • Os preços das ações servem também para indicar o valor de mercado das empresas cotadas em bolsa. Dessa forma, diversos negócios podem ser realizados entre elas e com outros investidores.
  • A principal função da bolsa de valores é manter transparente e adequado o local para as negociações de compras e vendas de ações.
Bolsa de valores de Tóquio

1. Investir em ações é um bom negócio?
Em 2006, os papéis da Bovespa valorizaram-se 32% - o dobro da média de rendimento de um fundo de renda fixa. As perspectivas para o médio e o longo prazo também são boas, concordam os analistas. Os principais indicadores financeiros do Brasil mostram que o país tem tudo para atravessar um ciclo de crescimento sustentável, com estabilidade para a economia e oportunidades para as empresas. E uma vez que as empresas lucram mais, seus sócios - ou seja, todos os acionistas - também ganham mais. É importante ressaltar, porém, que investir neste mercado exige cautela: é preciso analisar os riscos e contar com a possibilidade de retorno do investimento no longo prazo.
 
2. Como faço para investir na Bolsa?
Há dois caminhos para o investidor comprar e vender ações: via corretora de valores ou bancos. As corretoras são membros das Bolsas de Valores credenciados pelo Banco Central e habilitados a negociar valores mobiliários com exclusividade no sistema eletrônico da Bovespa. Para comercializar ações, portanto, o investidor precisa ser cliente de uma dessas empresas. Elas oferecem análises de mercado que indicam o melhor momento para comprar e vender papéis para obter melhores resultados. Já os bancos administram fundos de ações, cestas que variam conforme os resultados das empresas cotadas na Bolsa. Neste caso, é o banco quem decide quando e como investir.
 
3. Afinal, o que são ações?
Ações são pequenos "pedaços" de uma empresa. Por isso, quem detém ações de uma companhia é dono de uma parte dela - ou melhor, é um dos seus sócios. As ações também são chamadas de "papéis", pois, segundo a definição formal, ações são "títulos nominativos" que representam frações do capital social de uma empresa.
 
4. Como ocorrem as operações de compra e venda?
É simples. Imagine a seguinte situação: o investidor A quer comprar ações de uma determinada empresa; já o investidor B quer vender papéis da mesma companhia. Ambos enviam ordens de compra e de venda, respectivamente, para suas corretoras. Estas, então, transmitem os pedidos para o Mega Bolsa - o sistema eletrônico de negociação da Bovespa, que compara todas as ofertas em tempo real. Caso o valor oferecido pelo investidor A seja igual ao valor pedido pelo investidor B, o negócio é fechado instantaneamente. Se os valores não forem compatíveis, o sistema compara outras ofertas até encontrar um negócio que satisfaça as duas partes. Com milhares de investidores comprando e vendendo ações todos os dias, as operações são fechadas rapidamente.
 
5. Existe um valor mínimo para começar?
Não. O valor a ser aplicado varia em função do preço das ações que o investidor deseja adquirir e também das taxas cobradas pela sua corretora. Em geral, porém, a compra é feita por lotes de ações, de 100, 200 ações, e assim por diante. Um exemplo: se o investidor quiser comprar um lote de 100 ações ao custo de 50 reais por ação, pagará 5 000 reais. O investidor pode recorrer ainda ao mercado fracionário, comprando ações fora do lote: nesse caso, em tese, ele poderia adquirir até mesmo 1 ação. Porém, devido a custos de corretagem, a operação seria inviável.
 
6. Após a compra, é preciso ficar com as ações por tempo determinado?
Não. Não há prazo mínimo nem máximo para que os papéis fiquem nas mãos de um investidor. Exemplo disso é a operação conhecida como "day trade", em que o investidor vende a ação no mesmo dia em que a comprou. De outro lado, há pessoas que mantêm os mesmos papéis durante anos e até décadas.
 
7. É possível negociar ações via internet?
Sim. Para isso, é preciso que o investidor seja cliente de uma corretora membro da Bovespa que disponha do sistema home broker. É por meio dele que são feitas as negociações de compra e venda de ações via internet.
 
8. O que é home broker?
É a ferramenta que permite a negociação de ações via internet. Ela está interligada ao sistema de negociação da Bovespa e permite que o investidor envie ordens de compra e venda de ações através do site de sua corretora. Segundo dados da própria Bovespa, dezenas de milhares de pessoas compram ou vendem ações por esse sistema todos os meses. Essas páginas oferecem ambientes amigáveis, com informações sobre andamento do pregão, gráficos e análises do mercado. Tudo para minimizar riscos e ampliar ganhos do investidor. Confira aqui, a relação de home brokers autorizados pela Bovespa.
 
9. Que cuidados devem tomar os investidores iniciantes?
Em primeiro ligar, é preciso ter em mente que o mercado de ações envolve riscos. Ainda que os resultados recentes da Bolsa indiquem lucros altos, os ganhos podem variar devido a conjunturas econômicas, setoriais ou relativas às empresas propriamente. Outro ponto importante: é preciso se manter atualizado. Para isso, é necessário ler publicações com indicadores econômicos e tendências de mercado. É possível também participar de sites que simulam investimentos, como o http://emacao.folha.uol.com.br/. Outra dica para quem está começando é participar de clubes de investimento, associações de investidores com interesses afinados. Nesses grupos, é possível reunir recursos para os investimentos, fazendo com que cada participante desembolse quantias baixas - o que minimiza perdas expressivas.
 
10. O que é preciso levar em conta no momento do investimento?
Deve-se levar em conta três pontos: liquidez da ação escolhida, ou seja, a facilidade de vender os papéis no momento do resgate do investimento; retorno, que são as possibilidades de ganho; risco, as possíveis perdas. A combinação desses três elementos determina a ação a ser comprada ou vendida.
 







11. Quais são as melhores aplicações?
No início de 2007, VEJA ouviu quatro analistas que mais acertaram em suas dicas de investimento nos dois anos anteriores. Todos atuam em grandes bancos ou corretoras. Eles revelaram suas apostas para 2007. Valder Nogueira recomendou papéis da Netserviços porque a empresa vem aliando crescimento e rentabilidade de maneira "exemplar". Ricardo Araújo Silva escolheu ações da Profarma, que abrira capital recentemente e apresentava uma curva estável de crescimento. Já Roger Downey optou pela Vale do Rio Doce, pela grande demanda do mercado chinês pelo minério de ferro. Ana Cristina Ibri apostou em papéis da Gerdau, cuja receita estava vinculada, em boa parte, ao mercado de construção civil, que tende a ter bons resultados.
 

"Vendo! Compro! Fechado!" Isso é o que mais se ouve numa bolsa de valores. À primeira vista, o circo financeiro parece indecifrável. Mas o mercado acionário não é tão complicado.
Tudo começa quando uma empresa decide lançar ações ao público. Isso se chama abrir o capital. Essa iniciativa atrai novos acionistas que injetam dinheiro na empresa. Em caso de lucro, bom para todos. Se houver prejuízo, as perdas também são divididas proporcionalmente. Mas para participar das apostas na bolsa, a companhia precisa primeiro credenciar-se em uma corretora de valores. Essas instituições estão por trás de todas as negociações, fazendo as transações para quem quer investir em ações e mantendo a bolsa financeiramente.
Hoje, essa negociação de compra e venda pode ser feita de duas maneiras: no pregão físico ou no eletrônico. O pregão físico é o tradicional, o da gritaria no saguão da bolsa. Mas esse sistema "viva-voz" vem perdendo espaço para o pregão eletrônico, que em 2004 foi responsável por 90% dos negócios da Bovespa - a bolsa paulista. "A tendência é que o pregão físico seja extinto. A formação de blocos econômicos dificulta os negócios em um só lugar. Prova disso é a Bovespa, que já teve quase mil operadores e hoje não chega a ter cem", diz o ex-operador José Budeu.
Outra grande vantagem do pregão eletrônico é a agilidade das negociações, que são feitas via internet. Um programa de computador em que as corretoras conversam entre si em tempo real é suficiente para fechar os negócios. A desvantagem é que, por enquanto, nem todas as operações de compra e venda podem ser feitas por esse sistema. O que garante, pelo menos por mais alguns anos, a manutenção da gritaria nos velhos saguões das bolsas.
UM LUGAR CHEIO DE AÇÃO Operadores dominam o pregão e podem ser acompanhados de perto pelos investidores
PIT STOP INFORMATIVO
Com design futurista, as espaçonaves são terminais de consulta das informações do mercado acionário. Há duas delas, com três computadores cada, para auxiliar quem trabalha no pregão. Os equipamentos oferecem apenas dados sobre a Bovespa. Nada de outras bolsas, internet, e-mail...
NEGÓCIO FECHADO
Os postos são locais em que todas as operações de compra e venda são registradas. São balcões aonde os operadores levam seus boletos com as informações das transações. Lá, fiscais registram as operações, que rapidamente aparecem atualizadas nos terminais e no painel eletrônico.
AMIZADE COLORIDA
Os auxiliares de pregão são funcionários das corretoras que ajudam os operadores. Eles são identificados pelos jalecos laranjas e são pau pra toda obra: tanto podem dar uma mão no preenchimento dos boletos de compra e venda de ações, como levar um copo d'água para o operador.
POSTO DE COMANDO
O púlpito é o local onde o diretor do pregão dá as ordens de início e fim do horário de negociações na bolsa - às 10h e 16h45, respectivamente. O diretor do pregão é o chefão do local e durante o expediente só volta ao púlpito se alguma coisa nas operações diárias não estiver correndo bem.
ARQUIBANCADA EM ALTA
A redoma de vidro acima do pregão não poderia ter nome mais adequado: aquário. É um lugar com livre circulação de pessoas e de onde se tem uma visão privilegiada. Investidores, principalmente aposentados, observam o pregão e verificam a situação das ações em terminais ali instalados
NA LÍNGUA DO MERCADO
Pelo painel eletrônico dá para acompanhar o desempenho das ações. É fácil decifrá-lo:
• ATIVO: Nome da empresa e o tipo de ação - um # indica que ela faz parte do Índice Bovespa (Ibovespa)
• ÚLTIMO: Valor, em reais, das ações naquele momento
• OSC: Oscilação da ação em pontos percentuais - se estiver em verde, está em alta; vermelho é sinal de queda
• NEG: Número de negócios feitos no dia
PASTOR FINANCEIRO
Como um pastor, um operador da bolsa é um pregador. Um fala de Deus e o outro, de negócios, mas a gritaria é a mesma. O operador berra tanto porque é obrigado a dizer em voz alta o valor e a quantidade de ações que está negociando - ou seja, apregoa os valores, daí o nome pregão. Quando outro operador aceita a oferta é só gritar: "Negócio fechado!"
DO OUTRO LADO DA LINHA
Com quem os operadores tanto falam ao telefone? Com o escritório da corretora para a qual eles trabalham. As corretoras recebem as ordens de compra ou venda de ações de seus clientes (os investidores) e as repassam para o operador no pregão.

Fontes: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-a-bolsa-de-valores
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolsa_de_valores
http://www.portaldoinvestidor.gov.br/Acad%C3%AAmico/EntendendooMercadodeValoresMobili%C3%A1rios/Oque%C3%A9BolsadeValores/tabid/92/Default.aspx

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