"Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic"

quarta-feira, outubro 16, 2013

The Purguistory: 14 sentenças muito estranhas


Não restam dúvidas de que quem comete um crime — seja ele de qual ordem que for — deve sim pagar por suas transgressões. No entanto, nem sempre as condenações se resumem em trancafiar os delinquentes na prisão, e as determinações dos juízes algumas vezes podem ser bem surpreendentes. O site Oddee publicou uma curiosa lista com algumas das sentenças mais bizarras de todos os tempos, e você pode conferir quatorze delas a seguir:

1 – Atestado de idiotice


Shena Hardin, a meliante da foto, foi condenada a segurar um cartaz com os dizeres “Somente um idiota dirigiria pela calçada para evitar um ônibus escolar” (em tradução livre) por dois dias durante o horário de rush em uma movimentada esquina de Cleveland, nos EUA.

2 – Pena bíblica


Cassandra Tolley, a delinquente acima, foi pega depois de ferir duas pessoas enquanto dirigia embriagada pela contramão de uma via na Carolina do Sul. Com um índice de álcool no sangue quatro vezes superior ao permitido pela lei norte-americana, além de condená-la a oito anos de prisão, o juiz que avaliou o caso sentenciou a bêbada a ler o livro de Jó, do Velho Testamento, e escrever um resumo.

3 – Vá trabalhar, vagabundo!


Um rapaz espanhol — de 25 anos! — entrou com um processo contra os pais depois que os dois decidiram suspender a mesada do vagabundo até que ele encontrasse um emprego. O jovem, formado em Direito (ainda por cima) exigia dos pais um repasse de 400 euros por mês (cerca de R$ 1.200), e o genial juiz responsável não só deu perda de caso ao cara de pau como decretou que ele saísse da casa dos pais em um prazo de 30 dias e procurasse o que fazer da vida.

4 – Natal xadrez


Betina Young, uma malandra de Ohio, foi pega por fornecer carteiras de identidade e de motorista falsificadas a imigrantes ilegais. Mas, em vez de mandá-la para a prisão por 15 anos — pena prevista para esse tipo de crime nos EUA —, o juiz condenou que ela passe as festas de Natal dos próximos cinco anos atrás das grades, durante um período mínimo de três dias. O resto do ano ela fica livre, mas, se falhar em cumprir a sentença, será encarcerada pela pena total determinada pela lei.

5 – Corte de cabelo

Depois de atacar uma garotinha de três anos de idade e de cortar tufos de seus cabelos, uma delinquente juvenil de 13 anos de Utah, nos EUA, foi condenada a cumprir 276 horas de serviços comunitários, pagar uma indenização à família da vítima e passar 30 dias detida.

Entretanto, a mãe da “cabeleireira amadora” conseguiu reduzir o tempo de sentença da filha em 150 horas, depois que o juiz ordenou que os cabelos da agressora fossem cortados diante do júri — após o comprimento ter sido estabelecido pela mãe da menina que sofreu o ataque.

6 – Overdose musical

Se você é daqueles que circulam por aí exibindo o “poder” do som do carro, cuidado! Um rapaz nos EUA foi condenado a pagar uma multa de US$ 150 (pouco mais de R$ 330) por ouvir rap alto demais. Mas o juiz decidiu reduzir o montante para US$ 35 (ou cerca de R$ 80) depois de sentenciá-lo a passar 20 horas ouvindo Chopin, Bach e Beethoven, para que o jovem aprendesse como alguém se sente ao ser obrigado a escutar algo que não gosta. E sabe da melhor? O condenado não conseguiu cumprir a pena!

7 – Dez anos de... Igreja


Dirigir sob a influência do álcool é um crime muito sério e especialmente grave quando acaba com a morte de alguém. Mas será que mandar os condenados à prisão resolve o problema? Um juiz de Oklahoma, nos EUA, determinou uma pena alternativa para Tyler Alred, de 17 anos, condenado por homicídio culposo por provocar a morte de um amigo durante um acidente enquanto dirigia embriagado.

Em vez de ser mandado para a prisão, Alred foi condenado a ir à igreja semanalmente durante os próximos dez anos. Além disso, o rapaz terá que terminar os estudos, se submeter a exames para detectar a presença de drogas, álcool e nicotina no organismo durante um ano, participar de comitês de apoio a vítimas de acidentes de trânsito e usar um bracelete que acusa o consumo de substâncias ilegais.

8 – O juiz que prendeu um homem por que ele bocejou no tribunal


Em 2009, o juiz Daniel Rozak sentenciou Clifton Williams a seis meses de prisão por bocejar indiscretamente no tribunal durante o julgamento de um primo de Williams. Clifton não permaneceu seis meses preso, porém passou três semanas atrás das grades por não ter se comportado de modo adequado. O juiz disse que o bocejo de Clifton não foi algo normal, e sim forte e violento, atrapalhando o desenrolar do caso – o que foi considerado desrespeitoso.

9 – O juiz que ordenou que colassem uma fita adesiva na boca do réu


O juiz Stephen Belden se cansou das constantes interrupções do réu Harry Brown (acusado de pequenos roubos) no tribunal e ordenou que colassem uma fita adesiva na boca dele durante o julgamento do homem.

O magistrado disse que esse foi o melhor jeito de manter o controle no tribunal, já que o réu não deixou que Belden prosseguisse com o caso ao dizer que o advogado conseguido pelo Estado não estava devidamente qualificado. Quando a fita adesiva foi removida, Brown afirmou que o juiz não foi respeitoso com ele — Belden, por outro lado, encaminhou o caso para outra corte.

10 – A juíza que enviou a sentença do réu pelo celular


O réu Aftab Ahmed, de 41 anos, estava atrasado para o seu julgamento, preso em um congestionamento nos arredores da cidade. Ahmed ligou para o seu advogado e disse que iria se atrasar para chegar ao tribunal. Entretanto, a juíza Caroline Ludlow disse que não poderia esperar por ele, já que outros casos também seriam julgados nas próximas horas. Devido ao horário, a juíza Ludlow resolveu enviar a sentença de Ahmed pelo celular mesmo.

11 – A juíza que pediu para a irmã gêmea ir ao tribunal em seu lugar


Um caso bastante peculiar ocorreu na Itália por muito tempo. Gabriela Odisio, advogada e juíza por meio período na cidade de Magenta, pediu várias vezes para que sua irmã gêmea Patrizia fosse ao tribunal em seu lugar para que ela pudesse atender outros clientes nesse tempo.

Como as duas sempre foram confidentes, elas podiam se passar uma pela outra com facilidade – quase ninguém suspeitou do caso. Entretanto, quando um dos clientes de Gabriela ouviu as duas cochichando sobre as mudanças de cargos, as irmãs foram desmascaradas.

12 – O juiz que se autojulgou



Em 1874, Francis Evans Cornish teve que se autojulgar por ser encontrado bêbado em público, já que outros juízes não estavam disponíveis no momento. Ele mesmo se condenou e se multou em aproximadamente cinco dólares. Entretanto, depois se autoliberou da prisão por bom comportamento.

13 – O juiz que mandou prender todas as 46 pessoas do tribunal

O juiz Robert Pestaino, nos Estados Unidos, ordenou que as 46 pessoas presentes em um julgamento fossem presas por que nenhuma delas admitiu estar com um celular que tocou durante o julgamento. As testemunhas contam que, quando um celular qualquer tocou, o juiz falou que, se ninguém dissesse quem foi o culpado pelo barulho, todos seriam presos – o que realmente aconteceu posteriormente.

Entretanto, no mesmo dia todas as pessoas foram libertadas depois da repercussão que o caso adquiriu. Robert Pestaino foi afastado do cargo e afirmou que estava com inúmeros problemas em sua vida pessoal.

14 – O juiz que processou a cidade de Nova York por cair no chão

Um juiz de Nova York está processando a própria cidade em US$ 1 milhão depois de escorregar no chão recém-limpo do seu quarteirão. Segundo a vítima do chão liso, Jack Battaglia, o município está negligenciando o treinamento dos funcionários de limpeza ao não esclarecer que eles não devem deixar os pisos úmidos. Battaglia quebrou o joelho na queda e diz que as limpezas nas ruas de Nova York criam armadilhas em que qualquer um pode escorregar.

Fontes: http://www.megacurioso.com.br/bizarro/39416-estas-sao-as-7-sentencas-judiciais-mais-bizarras-de-todas.htm
http://www.megacurioso.com.br/bizarro/39452-mais-7-sentencas-judiciais-bizarras-e-com-juizes-de-opinioes-extremas.htm

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