"Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic"

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Purgo Repórter: Um dos primeiros ataques terrorista aos Estados Unidos

 Guerra, sabotagem, uma explosão equivalente à um terremoto e uma ilha que sumiu do mapa. Agora, no Purgo Repórter.


 Era 30 de julho de 1916, início da então Primeira Guerra Mundial. Num pier ( espécie de doca ) na cidade de Nova Jérsei, vizinha de Nova York, estavam armas, bombas, munições, dinamites e outros artefatos bélicos fabricados no Estados Unidos que seriam destinados à Inglaterra e seus aliados. Por volta das 02:00 da manhã, os guardas notaram que haviam pequenos incêndios no depósito. Tinha início um dos primeiros ataques terroristas da história dos EUA. Alguns guardas fugiram, temendo uma explosão, e outros tentaram apagar as chamas, mas sem sucesso. Então o New Jersey City Fire Department ( Corpo de Bombeiros da cidade de Nova Jérsei ) foi acionado, mas já era tarde demais.
 Às 02:08, o fogo já invadira o galpão. Começou então, uma das maiores explosões já ocorridas em solo estadunidense. O galpão explodiu. Os vidros dos prédios da ilha de Manhattan, em Nova York se estilhaçaram. A ponte do Brooklyn balançou. Os poucos carros que nela trafegavam foram lançados em direção ao bairro do Brooklyn. Pedaços de ferro do galpão e de vários barcos foram lançados ao céu, e atingiram a Estátua da Liberdade, danificando sua tocha. O céu noturno das duas cidades ficou claro. À 120 km dali, na cidade de Philadelphia, os habitantes acordaram assustados, imaginado o que teria feito aquele barulho ensurdecedor. No dia seguinte, descobriu-se que a ilha de Black Tom, onde estava o galpão, havia sumido do mapa da Baía de Nova York
 O FBI passou 14 anos buscando os culpados, até que eles foram encontrados: eram alemães, alguns moravam nos Estados Unidos. Doze pessoas foram presas, entre eles diplomatas da Alemanha. Os Estados Unidos decidiu processar os alemães junto ao Tribunal Internacional, e ganharam a causa em 1939, com uma indenização de US$ 50 milhões. Mas Hittler se recusou à pagar. Os EUA só receberam o dinheiro após a 2ª Guerra Mundial, em parcelas, nas decádas de 40 e 50. A partir deste episódio, os artefatos de guerra dos Estados Unidos são guardados e local secreto sob proteção do Exército e do FBI.

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